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DEIX E SEU RECADO

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Missa homenageia o jornalista Décio Sá, assassinado há um ano

Do Estado do Maranhão
imgBinaryUma missa celebrada ontem na Igreja da Sé, na Praça Dom Pedro II, lembrou o um ano da morte do jornalista de O Estado e blogueiro Décio Sá. Familiares, amigos e colegas de profissão se reuniram na manhã de ontem para homenagear o jornalista que foi assassinado no dia 23 de abril do ano passado. Amanhã, às 17h30, outra missa será celebrada na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Monte Castelo.
A missa na Igreja da Sé foi celebrada pelo padre César de Sousa que lembrou a atuação combativa do jornalista que acabou despertando as más intenções dos seus assassinos.
“Mas Deus tem planos para todos nós e Décio Sá com certeza cumpriu sua missão. A dor e tristeza que a família sente serão confortadas por Nosso Senhor”, afirmou.
Para a viúva de Décio Sá, Silvana Sá, ainda é difícil falar sobre o assunto, pois a tristeza é uma companhia constante.
“Não gosto de falar sobre a morte de Décio. Ainda dói muito para todos nós. Foram nove anos de casamento, completados um mês antes do seu falecimento. Nosso filho, que nasceu após a morte de Décio e tem 5 meses, se parece muito com o pai”, comentou. O jornalista deixou ainda uma filha de 8 anos.
Décio Sá foi assassinado em abril
Décio Sá foi assassinado em abril
Vilenir Sá, irmã de Décio Sá, também estava presente na celebração. Ela disse ter fé que a justiça será feita e todos os culpados pela morte do irmão serão julgados.
“Deus fará justiça. Esta é minha esperança. Meu irmão foi tirado de nós de uma forma cruel e ainda é grande a nossa tristeza, de todos os familiares e amigos, mas nós temos fé em Deus e Ele cuidará de fazer com que todos aqueles que provocaram este crime paguem”, comentou.
Décio Sá, que tinha 42 anos, foi assassinado na noite de 23 de abril no bar e restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, pelo matador de aluguel Jhonatan de Sousa Silva, 24 anos, com cinco disparos à queima-roupa.O executor do crime, segundo apontaram as investigações da Polícia, foi contratado por uma rede de agiotas, liderada pelos empresários Gláucio Carvalho e José Miranda Carvalho, que foram presos no dia 13 de junho, durante a Operação Detonando, realizada pela Polícia Civil.
As oitivas do Caso Décio seriam realizadas no dia 28 de janeiro, mas os depoimentos foram suspensos após liminar proferida pelo desembargador Raimundo Nonato Sousa, que acatou habeas corpus interposto pela defesa do advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, um dos denunciados pelo Ministério Público (MP).
Atendendo a pedido do MP, o desembargador Lourival Serejo decidiu, no dia 1º de março, em mandado de segurança, suspender os efeitos do habeas corpus que interrompeu os depoimentos, que foram remarcados para o próximo mês.

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